Assim como acontece com diversos ramos, a indústria do papel é repleta de procedimentos que visam garantir a boa qualidade dos produtos. Entre esses processos está a colorimetria, uma etapa que consiste na medição de cores.

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Essa medida é realizada por meio da utilização de instrumentos como o colorímetro e o espectrofotômetro. O primeiro maquinário se caracteriza por ser mais fácil de ser utilizado. A sua operação consiste no uso de uma luz branca, que por sua vez ilumina a amostra e os filtros coloridos, identificando três bandas diferentes do espectro visível.

Já o espectrofotômetro é um equipamento mais avançado, sendo consideravelmente mais caro e com outras funções. Uma das que mais se destaca é a capacidade de selecionar uma ampla variedade de condições de observador e iluminante. Além disso, também é capaz de identificar o metameríssimo, um fenômeno que se caracteriza por apresentar duas amostras coincidindo perfeitamente sob determinadas condições.

Colorimetria: entenda a diferença entre perceptibilidade e aceitabilidade

Como é de conhecimento comum, cada pessoa enxerga as cores de um modo, havendo pequenas variáveis que podem interferir na percepção. É justamente por isso que a medição é realizada, uma vez que é preciso se certificar que os produtos estão apresentando as características exatas.

Para isso ser feito, é preciso considerar os seguintes fatores:

Aceitabilidade: é um conceito subjetivo, no qual o usuário final do produto possui uma tolerância de cor entre os materiais recebidos. Por conta disso, varia de pessoa para pessoa.

Perceptibilidade: é um conceito mensurável matematicamente, que se relaciona à diferença de cores que serão ou não perceptíveis aos observadores. Desse modo, pode ser medido, analisado e certificado.

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