Nos ramos de celulose e papel, avaliar a densidade da madeira é uma das partes essenciais do processo da confecção. A realização dessa medição é importante para que seja possível fornecer indicações precisas para a impregnação de cavacos. Por isso, é necessário estar atento a esse fator e como o mesmo pode influenciar na qualidade dos produtos.

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Para se ter ideia, a madeira de baixa densidade apresenta menor requerimento de álcali para produção de polpa, maior rendimento depurado e viscosidade mais elevada. Além disso, a polpa gerada por esse tipo de madeira, apresenta melhores resultados no processo de deslignificação de oxigênio. Entre os quesitos que apresentam ganhos, estão a alvura e a queda do número kappa.

No caso da madeira de alta densidade, o material se destaca por proporcionar polpa branqueada com melhores características de opacidade e de coeficiente de dispersão de luz. Para proporcionar essas características, é necessário que o item passe pelo processo de refinamento.

Densidade de madeira: qual é a mais indicada?

Apesar de apresentarem características distintas, ambos os tipos de madeira são bons para a produção de celulose. Apesar disso, a utilização de cada item deve ser avaliada de acordo com as necessidades do negócio. Tratando-se da madeira de densidade mais baixa, o seu uso é mais indicado por apresentar menor necessidade de álcali, maior rendimento depurado e ainda proporciona polpa com maior viscosidade e melhor branqueabilidade.

No entanto, para obter todos esses benefícios, o material requer maior consumo de madeira e menor peso de madeira no digestor. Desse modo, acaba afeta desfavoravelmente o custo e a produtividade industrial, resultando em maiores gastos e desempenho para produzir os itens desejados.

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